terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Bolas de sabonete, um poema de Carlos A Silva Santos

Bolas de sabonete
O menino está aborrecido,
Não sabe a que brincar.
Já jogou à bola,
já saltou ao eixo,
já jogou o pião…
- Já sei, vou fazer bolas de sabão!
De sabão não, que as faz toda a gente!
Vou fazê-las de sabonete para ser diferente.
Bolas azuis, verdes, cor-de-rosa,
das cores que os sabonetes têm.
Pé ante pé para que a mãe não ouça,
tira os sabonetes das gavetas,
com os quais a mãe perfumava a roupa.
Experimenta o rosa, depois o azul e a seguir o verde
E oh, que desilusão!
As bolas de sabonete,
São iguais às bolas de sabão!

Carlos A Silva Santos

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