Da obra “texturas poéticas” impressa em junho 2012 com
“Vida” de Maria Aurora Pereira
Manhã
de sol.
Vida esgotada.
Cansaço do homem
na terra cansada
de muito labor.
Cansaço do homem
que puxa a carroça
no mercado da vida. Cansaço da vida
ingrata,
forçada,
magoada na solidão
da manhã que avança.
Desistiu? Não.
As costas à vida não são de voltar.
Há sol no seu rosto
e manhã no seu olhar.
*
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