O nosso hoje
Hoje
é um tempo de dificuldades que perpassam toda a nossa sociedade. Em termos de
biologia social poder-se-á dizer que essas dificuldades assumem aspetos de
asfixia.
Na
velha sabedoria se diz primumvivere, deindefilosofare. Sem dúvida que há que
manter-se a subsistência que passa por exigências mínimas de alimentação,
conforto e saúde.
O
Estado Social é produto da Social Democracia e do Socialismo Democrático, e
atentar contra ele é ferir de morte a civilização Ocidental que é a matriz dos
valores em causa.
Mas
todos nós sabemos que não só de pão vive o homem… pre-cisa de alimento para o espírito.
Ora,
o alimento específico para o espírito é a cultura que, como slogan, aqui no
Instituto se proclama como “a fonte do estímulo intelectual”.
A
fonte é donde jorra a água que é vida. É a vida da inteligência que está em
causa. É nela que assenta o equilíbrio psicológico das pessoas.
Façamos
todos deste Instituto Cultural uma “oficina da cultura” onde sempre se podem aprender
saberes novos, mas onde é de-sejável, e cada vez mais, que cada um de nós que
dele faz parte seja criativo em função da própria cultura que, ao longo da
vida, acumulou e agora pode ainda levá-la a um desabrochar porventura mais
radioso, desejavelmente mais solidário nos caminhos possíveis que na cidade se
abrem, parti-cularmente nas Instituições de Solidariedade Social a nós,
Insti-tuto, ligadas, ou a programas de voluntariado possíveis a que se está
aberto para participar.
Mas
esse vigor do espírito pode, e deve, encontrar-se neste Ins-tituto Cultural, e
espera-se que o empenho competente e tradi-cional dos nossos Professores
continue, centrando-se, cada vez mais, não só no que ensinam, mas no que
consigam extrair do saber destes “alunos”.
Gabriel
Garcia Marques aspirava, já longevo, “a não se sentar no topo da montanha mas
em manter-se a subir a encosta…”
Façamos
do mesmo modo…
Levi Guerra
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